Grupo Em Busca da Razão
John Locke é considerado o protagonista do empirismo, isto é, a teoria denominada de Tabula rasa. Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Suas idéias influenciaram as modernas revoluções liberais: Revolução Inglesa, Revolução Americana e na fase inicial da Revolução Francesa, oferecendo-lhes uma justificativa para a revolução e a forma de um novo governo.
Locke, ao escrever Dois Tratados Sobre o Governo Civil, trata daquilo que é chamado governo misto, ou seja, um governo baseado na separação dos poderes. O poder legislativo emana do povo representado pelo parlamento e o poder executivo é delegado ao rei pelo parlamento. Porém, entre os Três Poderes, o legislativo é mais importante que os demais. Na atualidade, o Reino Unido é uma monarquia constitucional, onde estão presentes o governo eleito denominado “government”, caracterizado como o poder legislativo e o “cabinet”, que é um conselho formado por ministros, os quais têm como líder o primeiro-ministro. A figura do monarca existe, com funções mais representativas.
Criado por Locke, o Liberalismo Clássico pode ser considerado um conjunto de princípios e teorias que visa à defesa da propriedade privada, liberdade econômica em relação ao Estado e igualdade perante a lei. A economia desenvolvida por esse movimento também recebe o nome de laissez-faire (“deixe fazer” em francês), e cria, supostamente, uma mão invisível, uma força natural que permite que o mercado flua sem intervenções, ou seja, se opõe totalmente ao Estado de Bem-Estar Social, no qual o Estado se coloca como protetor e defensor da economia.
Segundo os liberalistas, é importante que haja a soberania do indivíduo, e estes devem ser racionais e metódicos na procura de seus objetivos. Esse movimento foi, por muito tempo, fraco e impopular na Europa, exceto no Reino Unido, em que fortes movimentos se opunham ao absolutismo então vigente e às igrejas ortodoxas. A queda do liberalismo se deu principalmente após a Crise de 1929 e a Grande Depressão, quando começaram e tomar força as teorias intervencionistas, especialmente às de Keynes.
O por muitos chamado “Neoliberalismo” é a redefinição do Liberalismo clássico, que agora envolve os processos de globalização e suas consequências; sendo assim, ainda defende a plena liberdade de mercado. O primeiro governo democrático a adotar o sistema “neoliberal” foi o de Margaret Thatcher, na Inglaterra. Em seu governo, teve grande sucesso na adoção da libra esterlina e em outras medidas econômicas importantes que tomou. Em contrapartida, pesquisas revelam que a desigualdade social cresceu substancialmente.
O Reino Unido funciona, hoje, como uma monarquia democrática parlamentar e tem como fundamento o Sistema Westminster, onde estão presentes um governo eleito denominado government, caracterizado como o poder legislativo e o cabinet, que é um conselho formado por ministros, os quais têm como líder o primeiro-ministro.Este deve dirigir-se ao Parlamento quando for prestar contas sobre suas atividades e através do citado Parlamento, aos cidadãos.Além disso, há o monarca e chefe de estado, figura que tem funções com caráter de representação mais acentuado do que político.
Mas apesar de ter um “governo misto” no Reino Unido, existem movimetos para por fim a essa realidade, um exemplo é o Partido Republicano do Reino Unido, uma união política que tem como objetivo a retirada do sistema monárquico e desse modo, a implantação de uma república. Muitos são os argumentos usados por esse grupo,como por exemplo: eleição daqueles que tem qualificação,opondo-se ao sistema hereditário;impasse para ser uma nação moderna;a monarquia britânica é religiosamente discriminatória;entre outros motivos. Movimentos de resistência contra o atual sistema governamental existem em todos os países do Reino Unido,cada um com suas peculiaridades mas todos reinvidicando a presença da Família Real Britânica no poder.
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