É requerido a qualquer soberano guiar seu povo e que por ele seja respeitado, amado e mesmo temido. Essa ideia deixou de ser prioridade desde que Maquiavel a citou em sua obra mais reconhecida: “O Príncipe”.
O “pai da política”, como é conhecido, teve seu nome constantemente citado suas teorias tornadas referencias para muitos, senão todos os governos de todas as épocas, inclusive a atual.
Como exemplo da força das palavras de Maquiavel, podemos destacar o governo de Barak Obama, nos EUA. Em seu governo há diversas ocorrências coincidentes com o pensamento maquiavélico sobre o que é política de fato. Pode-se considera sua ideia de uma política real e nunca idealizada, já que tudo o que é ideal está o metafísico e, portanto, distante das mãos humanas.
Um novo rosto surgiu em um dos meios políticos restritos e conservadores, bem visto por uns e mal visto por outros. Aqueles que o apoiaram o fizeram em busca de esperança, sentimento que, pela ótica de Maquiavel, todo chefe de Estado deve desejar de seu povo. Mas, apesar de ser o símbolo mais moderno de mudança, o novo presidente dos EUA não pode se fundar em sua fortuna, e sim em sua “virtù”, ou seja, na sua capacidade de administrar suas ações como governante. Desafortunado, Barak não pode ignorar a oposição, deve se preocupar em conservar-se no poder.
De acordo com Maquiavel, há três alternativas para a manutenção do poder: devastação, habitação ou manutenção das leis vigentes. Esse conceito não deve ser desprezado nesse momento, já que Obama tem sua popularidade atualmente em baixa.
Tentando reverter os erros cometidos pelo antigo presidente, George W. Bush, que usava a força de suas tropas militares abusivamente, o que, mesmo assim, não lhe garantiam o respeito ou a ordem, mas o seu contrário; o atual presidente norte americano, ao declarar o regresso das tropas enviadas para o Iraque, ordenar o fechamento de Guantánamo e ao tentar revolucionar o sistema de saúde de seu país, não conseguiu o afeto desejado, uma vez que uma grande arte da população não está convencida dos benefícios de tais mudanças.
Ainda que se compreenda prematuridade do governo e, acima de tudo, o caráter liberal capitalista da população, que receia medidas estadistas e grandes mudanças, Barak Obama desde sua campanha eleitoral ao inicio de seu governo, seria analisado positivamente por Maquiavel. Contudo, no momento atual, ele deveria resgatar alguns pontos pregados pelo pai da política e utilizá-los como instrumentos de seu novo fazer político. Afinal, segundo a Gramática do Poder maquiavélica: “Aquele que despreza o que se faz pelo o que se deveria fazer, aprende antes a trabalhar em prol da sua ruína do que da sua conservação.”
O texto está bem elaborado, mas creio que fizeram análise do governo Obama à luz do pensamento de Maquiavel e não que existem concidências entre as ações do governante e a obra do filósofo italiano.
ResponderExcluirLembrem-se também que Maquiavel é considerado o pai da Política Moderna
Rose
Bom texto, porém não vimos muitas relações entre a política obamista e as idéias maquiavélicas.
ResponderExcluirGrupo Nós.